Gente,
que saudades!!! Faz tanto tempo que não apareço!!! Mas é que a minha
auxiliar, que digita as minhas postagens, estava com uma luxação no
ombro, por isso estamos voltando só agora. Nesse meio tempo, vimos uns
jogos de futebol, torcemos para a Itália (que perdeu), torcemos para a
Inglaterra (que perdeu), torcemos para o Japão (que perdeu), torcemos
para Gana (que perdeu), torcemos para o Brasil (que perdeu) - já vi que
sou uma cachorrinha "pata fria" - e torcemos para a Alemanha contra a
Argentina (finalmente, torcemos para alguém que ganhou!).
No
nosso passeio tradicional das manhãs de domingo, fomos à feira, comprar
o tradicional pastel de palmito. Nesse trajeto, passamos por uma
escolinha que fica na esquina da nossa rua.
Essa
escolinha recebeu essa pintura muito bonita, em janeiro, talvez
tentando desestimular o uso de suas paredes como banheiro público. Em
vão. Em muitos pontos, a pintura já está até um pouco corroída, devido à
grande quantidade de urina que recebeu. O cheiro é insuportável. Muitas
vezes, porém, não é só urina que há por ali... e não é "material" de
meus companheiros quadrúpedes, não! Pela manhã, as criancinhas se
aglomeram na calçada, esperando para entrar. Nessa mesma esquina, há uma
parada de ônibus. E o cheiro...
Para
um humano, já deve ser insuportável. Imaginem para mim, que sou
baixinha e estou mais perto do chão... e, além disso, tenho olfato muito
mais apurado.
Segundo a Revista Superinteressante (veja aqui),
nós, cães, temos 70 milhões de células olfativas. Os humanos, apenas 5
milhões. Não é de admirar, então, que eu volte dos meus passeios
nocauteada pelos cheiros...
Gente,
eu adoro São Paulo. Mas esse cheiro de banheiro que sinto pelas ruas da
cidade é terrível. A uma quadra daqui, diante da Universidade
Mackenzie, o cheiro é o mesmo. Quando subimos a rua Augusta, que já foi
rua chique, o mesmo cheiro. Será que não está na hora de fazer uma
campanha para melhorar o cheiro da cidade?
De vez em quando, ao entrar no elevador, sinto o perfume de alguém que esteve ali antes. Ou quando passamos em frente à rotisserie, sinto o cheirinho convidativo de um frango assado. É o que me salva.
De vez em quando, ao entrar no elevador, sinto o perfume de alguém que esteve ali antes. Ou quando passamos em frente à rotisserie, sinto o cheirinho convidativo de um frango assado. É o que me salva.
(data original: 4 de julho, 2010)
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