sábado, 14 de julho de 2012

Cheiros...

Gente, que saudades!!! Faz tanto tempo que não apareço!!! Mas é que a minha auxiliar, que digita as minhas postagens, estava com uma luxação no ombro, por isso estamos voltando só agora. Nesse meio tempo, vimos uns jogos de futebol, torcemos para a Itália (que perdeu), torcemos para a Inglaterra (que perdeu), torcemos para o Japão (que perdeu), torcemos para Gana (que perdeu), torcemos para o Brasil (que perdeu) - já vi que sou uma cachorrinha "pata fria" - e torcemos para a Alemanha contra a Argentina (finalmente, torcemos para alguém que ganhou!).  

No nosso passeio tradicional das manhãs de domingo, fomos à feira, comprar o tradicional pastel de palmito. Nesse trajeto, passamos por uma escolinha que fica na esquina da nossa rua. 


Essa escolinha recebeu essa pintura muito bonita, em janeiro, talvez tentando desestimular o uso de suas paredes como banheiro público. Em vão. Em muitos pontos, a pintura já está até um pouco corroída, devido à grande quantidade de urina que recebeu. O cheiro é insuportável. Muitas vezes, porém, não é só urina que há por ali... e não é "material" de meus companheiros quadrúpedes, não! Pela manhã, as criancinhas se aglomeram na calçada, esperando para entrar. Nessa mesma esquina, há uma parada de ônibus. E o cheiro... 

Para um humano, já deve ser insuportável. Imaginem para mim, que sou baixinha e estou mais perto do chão... e, além disso, tenho olfato muito mais apurado. 

Segundo a Revista Superinteressante (veja aqui),  nós, cães, temos 70 milhões de células olfativas. Os humanos, apenas 5 milhões. Não é de admirar, então, que eu volte dos meus passeios nocauteada pelos cheiros... 


Gente, eu adoro São Paulo. Mas esse cheiro de banheiro que sinto pelas ruas da cidade é terrível. A uma quadra daqui, diante da Universidade Mackenzie, o cheiro é o mesmo. Quando subimos a rua Augusta, que já foi rua chique, o mesmo cheiro. Será que não está na hora de fazer uma campanha para melhorar o cheiro da cidade?  

De vez em quando, ao entrar no elevador, sinto o perfume de alguém que esteve ali antes.  Ou quando passamos em frente à rotisserie, sinto o cheirinho convidativo de um frango assado. É o que me salva. 

(data original: 4 de julho, 2010)

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