No
próximo mês de julho, completo três anos de vida, dois deles passados
em São Paulo, cidade que aprendi a amar ou detestar, conforme o dia e
conforme o humor de minha dona e "companhia". Não dizem que os cães são
animais de companhia? Pois minha dona é a minha companhia!
Ela me adotou quando eu tinha um ano de idade, depois que os meus primeiros donos decidiram que não me queriam mais. Depois de uma curta estadia na casa do pai dela, em que destruí um sofá e derrubei o pobre senhor no chão, ela decidiu me trazer para o apê dela, em grande parte graças à boa influência da Camila, nossa amiga e vizinha, que tinha adotado a Gigi.
Minha dona e eu passeamos a pé ou de carro pela cidade, sempre observando tudo. Hoje, por exemplo, fomos à feira - porque o pastel de domingo é sagrado! A minha ida à feira sempre é tumultuada, porque tudo o que houver no chão eu pego - desde cascas de frutas até pedaços de folhas de alface ou almeirão (desses eu não gosto muito!), mas os meus favoritos são os chicletes. Eu queria saber como eles aparecem de repente à minha frente. Quem será que os colocou ali?
E agora, em meio à preguicinha desta tarde de domingo, com o sol entrando pela janela da sala, e em companhia de Sabina e Serrat, que ultimamente não saem do aparelho de som, iniciamos este blogue. Aqui pretendemos escrever um pouco sobre tudo, o que vemos em nossos passeios, o que lemos nos jornais e revistas, enfim, tudo o que nos faz pensar. Hoje o que me faz pensar é uma frase de Fernando Pessoa, que nasceu em 13 de junho de 1888:
Ela me adotou quando eu tinha um ano de idade, depois que os meus primeiros donos decidiram que não me queriam mais. Depois de uma curta estadia na casa do pai dela, em que destruí um sofá e derrubei o pobre senhor no chão, ela decidiu me trazer para o apê dela, em grande parte graças à boa influência da Camila, nossa amiga e vizinha, que tinha adotado a Gigi.
Minha dona e eu passeamos a pé ou de carro pela cidade, sempre observando tudo. Hoje, por exemplo, fomos à feira - porque o pastel de domingo é sagrado! A minha ida à feira sempre é tumultuada, porque tudo o que houver no chão eu pego - desde cascas de frutas até pedaços de folhas de alface ou almeirão (desses eu não gosto muito!), mas os meus favoritos são os chicletes. Eu queria saber como eles aparecem de repente à minha frente. Quem será que os colocou ali?
E agora, em meio à preguicinha desta tarde de domingo, com o sol entrando pela janela da sala, e em companhia de Sabina e Serrat, que ultimamente não saem do aparelho de som, iniciamos este blogue. Aqui pretendemos escrever um pouco sobre tudo, o que vemos em nossos passeios, o que lemos nos jornais e revistas, enfim, tudo o que nos faz pensar. Hoje o que me faz pensar é uma frase de Fernando Pessoa, que nasceu em 13 de junho de 1888:
"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido".
Falando ainda sobre 13 de junho, mas agora de 1910: nesse dia nascia Gonzalo Torrente Ballester, que, entre outras coisas, escreveu a excelente obra "Crónica del rey pasmado", que inspirou um filme delicioso, O rei pasmado e a rainha nua (El rey pasmado, 1991), um filme excelente, com um elenco extraordinário. A minha dona recomenda, foi um dos primeiros filmes que ela viu em língua espanhola, e que contribuiu decisivamente para que ela estudasse esse idioma.
(data original: 13 de junho, 2010)
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